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Quando falamos em arquiteturas de sistemas na nuvem, há inúmeras possibilidades de se desenhar uma arquitetura que atenda aos seus requisitos de negócio, a nuvem oferece uma grande quantidade de serviços e plataformas para apoiá-lo neste desafio. Contudo, qual a melhor forma de criar sua arquitetura, o que é recomendado e o que deve ser evitado nesse processo?
Para ajudar os clientes nessas respostas, a AWS desenvolveu o Well Architected Framework, um conjunto de recomendações baseado em cinco pilares. A solução foi construída a partir da experiência da AWS com parceiros e clientes em diversas situações, considerando os padrões e antipadrões, prós e contras de cada decisão.
Os 5 pilares abordados pelo Well Architected são excelência operacional, segurança, eficiência de performance, confiabilidade e otimização de custos. Cada pilar aborda diversos princípios de design de fácil entendimento e aplicação, como é possível ver no resumo que propus sobre cada um deles:
Excelência operacional
O primeiro pilar trata-se principalmente de processos de gestão que determinam como o workload é operado, por quem, quais as responsabilidades, quem são os stakeholders e quais as necessidades. O modo como a análise de riscos e benefícios é elaborada e como os processos são revistos e melhorados para o workload também são considerados aqui.
Segurança
Esse pilar trás recomendações técnicas e de processos na gestão de segurança da informação e dos workloads. Desse modo, confere temas como criptografia de dados em trânsito e em descanso, políticas de credenciais, gestão de riscos e mitigações, permissões e separação por função ou papel (roles). Os princípios de design estão alinhados com as recomendações do CIS (Center For Internet Security).
Confiabilidade
Já o terceiro, traz abordagens para construir workloads que sejam altamente disponíveis, que consigam recuperar de falhas automaticamente e processos em detalhes para as equipes de operação. Nele, os esforços são guiados para construções de workloads que escalem horizontalmente, sejam construídos com automação e possam ser testados. Também há foco em determinar o que obter de informações e logs, além de analisá-los e entender limites de serviços.
Eficiência em performance
O quarto pilar recomenda estratégias para gestão de performance baseada na flexibilidade da nuvem. Como não há recursos físicos dos quais o cliente precise adquirir, gerenciar ciclo de vida e depreciar, a performance do workload pode ser afinada conforme a necessidade do negócio. Para exemplificar isso, pense em um e-commerce. Mais recursos podem ser disponibilizados para atender esse negócio em períodos de promoção, ou reduzidos em períodos de menor atividade como a madrugada.
Este pilar também recomenda a experimentação com diferentes tecnologias, dada a facilidade de se obter recursos. Por exemplo, pode-se testar um banco de dados diferente em minutos em um ambiente apartado similar sem o comprometimento de licenças ou hardware, tal como usar novas tecnologias que não estariam disponíveis on-premises rapidamente.
Otimização de custos
Por fim, esse pilar analisa gestão de custos sob o aspecto de despesas operacionais (ou Opex, em inglês). Como o consumo de serviços de nuvem pode ser comparado ao de utilities como energia elétrica, deve-se considerar TCO como um fluxo regular de despesas menores e constantes, no lugar do tradicional salto em aquisição de hardware, licenças e operacional do data center (real estate e facilities).
A arquitetura do workload deve ser revisada para oportunidades de otimização de custos. Um exemplo é obter reservas de recursos ou savings plans para cargas com consumo mais estático e previsível, ao mesmo tempo que se usa recursos para demandas maiores (datas sazonais) e o mercado de recursos (spot princing) para cargas adicionais quando o preço estiver competitivo.
A otimização de custos também se dá no uso de serviços gerenciados da AWS, onde há menos despesas com gestão operacional (pessoal especializado em banco de dados, por exemplo) e o foco pode ser na aplicação de negócios, permitindo um time-to-market mais rápido.
Como funciona a revisão do Well Architected
A BRLink, como parceiro AWS certificada com a competência do Well Architected Partner Program, desenvolveu uma metodologia para revisão de workloads dividida em apenas 4 passos. Na sequência, apresento a vocês cada uma dessas etapas e como elas funcionam na prática:
1.Well Architected Assessment: a equipe de especialistas da BRLink faz uma revisão ou assessment com a equipe do cliente e documenta o estado atual do workload contra os princípios de design. Assim, são analisados via questionário nos 5 pilares e dentro da conta AWS do cliente.
2.Well Architected Planning: com a equipe do cliente, a BRLink determina pontos prioritários para o cliente e seu workload e desenvolve um plano de melhorias. As ações podem ser desde pequenos ajustes até repensar a arquitetura do workload. Aqui, a equipe BRLink entregará um plano entre os cinco pilares, de forma a atender às necessidades de negócio.
3.Well Architected Execution: nesta etapa, o plano de melhorias é executado pela equipe da BRLink em parceria com o cliente, por meio de um projeto preparado especialmente para esse workload. O resultado é um workload melhor otimizado para suportar às atividades de negócio, possivelmente com menores custos de operação e mais ágil.
4.Well Architected Optimization: um novo assessment do workload é preparado gerando um relatório atualizado e novo marco para comparação com o estado anterior. Nessa etapa, o processo é finalizado, mas é possível e recomendável retomar melhoramentos conforme o workload evolui, ou seja, caso haja uma nova necessidade que exija outras funções ou quando novos serviços gerenciados que possam beneficiar o workload.
Se você possui alguma carga de trabalho que precisa de uma otimização, converse com nossos especialistas, iremos desenhar um projeto conforme a sua necessidade.
Rodrigo Monteiro – Solutions Architect da BRlink
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