Encante seus clientes com inteligência artificial e machine learning
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A busca constante pela inovação tem transformando o mercado nos últimos anos e está promovendo a colaboração entre empresas, por meio do open innovation. A inovação aberta – tradução do termo para o português – é uma abordagem que consiste na colaboração entre diferentes organizações para criar, desenvolver ou otimizar produtos e tecnologias.
Segundo dados do relatório “O Poder das Mentes Abertas – Como a inovação aberta oferece benefícios para todos”, 75% das organizações afirmam que o open innovation é fundamental para enfrentar os desafios no cenário empresarial atual. E, ainda, 71% das empresas visa aumentar os investimentos na área para os dois próximos anos. Os números são do Capgemini Research Institute.
Entenda, neste artigo, o que é open innovation, como esta abordagem funciona e quais os benefícios que ela pode trazer para a sua empresa!
Em síntese, a inovação aberta é um modelo de trabalho que incentiva as empresas a buscar ideias tanto em fontes internas quanto externas. Na prática, esta estratégia promove a colaboração entre organizações, startups, fornecedores, clientes e até mesmo de empresas concorrentes.
O objetivo do open innovation é incentivar esforços colaborativos e contribuições externas, abrangendo ideias, métodos e tecnologias. Ou seja, ele é pautado pelo compartilhamento de conhecimentos para gerar valor ao negócio, aproveitando a expertise de outras companhias para acelerar o processo de inovação.
O termo open innovation foi cunhado pelo economista Henry Chesbrough, em 2003. Na época, o então professor da UC Berkeley e veterano do Vale do Silício, escreveu o texto seminal: “Inovação aberta: o novo imperativo para criar e lucrar com a tecnologia”.
No livro, Chesbrough define o open innovation como “uso de entradas e saídas propositais de conhecimento para acelerar a inovação interna e expandir os mercados para uso externo da inovação”. Ele observou que o modelo de inovação fechada – método tradicional, onde a empresa buscava novas ideias e conhecimentos apenas internamente – era limitado e dificultava o avanço da inovação dos negócios.
Ou seja, quando a empresa está disposta a co-criar junto a outras companhias, elas ganham agilidade na hora de desenvolver soluções para seus projetos. Isso pode ser feito, por exemplo, a partir de uma ideia ou tecnologia a ser desenvolvida por um stakeholder externo.
O open innovation é caracterizado, também, por:
Na prática, o open innovation pode ser utilizado pelas empresas de diferentes maneiras. Isso porque ele depende de alguns fatores, como: natureza da colaboração e do compartilhamento de conhecimentos.
Existem três modelos de aplicação da inovação aberta. Veja os principais:
Nesse modelo, o capital inovador externo é utilizado para desenvolver um projeto. Isto é, a empresa procura ativamente ideias, tecnologias e/ou conhecimentos externos para responder à suas necessidade de inovação.
Isso pode se dar por meio de:
Nesse caso, esta metodologia pode ser aplicada por meio de crowdsourcing. Ou seja, quando a empresa obtém ideias e materiais de contribuições externas, geralmente, desafios para os participantes resolverem. Com base nos conhecimentos compartilhados, a organização desenvolve novos produtos ou otimiza os já existentes.
Esta abordagem se concentra em alavancar e comercializar as ideias internas, tecnologias ou propriedades intelectuais, criadas e desenvolvidas dentro das estruturas da empresa.
Nesse caso, isso ocorre por meio de:
Realizado por meio de co-criação, este método permite que pessoas de fora da empresa contribuam para a criação, desenvolvimento ou aprimoramento de uma invenção, produto ou serviço.
Este formato envolve parcerias colaborativas entre organizações no desenvolvimento e comercialização de produtos, serviços e tecnologias.
Na prática, este modelo inclui:
É válido ressaltar que estes modelos não são excludentes. Ou seja, as empresas podem combiná-los, conforme as necessidades para aquele momento. A escolha do formato irá depender de fatores como: tamanho, capacidade interna, natureza da inovação pretendida, recursos externos e parceiros envolvidos.
Antes do modelo de open innovation ganhar popularidade, o mais aplicado nas empresas era o closed innovation.
Na prática, a inovação fechada – tradução do termo para o português – consiste no uso de pesquisa e desenvolvimento interno na hora de criar novas soluções. Ou seja, diferente do open innovation, que é pautado pela colaboração entre agentes, a inovação fechada é elaborada e construída a partir dos recursos internos apenas.
Para facilitar o entendimento, imagine um funil. Na abordagem de inovação fechada, as ideias entram como matéria-prima, passam por um fluxo de aprovação interna e depois são desenvolvidas, gerando valor apenas para empresa e mercado.
Já em um funil de inovação aberta, as ideias fluem do mesmo modo do closed innovation, mas o método vai além. Isso porque, neste formato, a organização está disposta a co-criar com seus parceiros. A construção colaborativa pode envolver a incorporação de ideias ou tecnologias a um projeto. De outro modo, a empresa disponibiliza a tecnologia para ser desenvolvida por terceiros.
A seguir, explicamos como isso se aplica aos processos.
Dentro do modelo tradicional de inovação fechada, a empresa utiliza apenas as informações presentes no mercado e as combina com esforços internos para coletar mais dados. Com isso, a base de dados é mais limitada e pouco diversificada, oferecendo poucos insights para o negócio, uma vez que os entrevistados não são informados sobre a utilidade a ser dada às respostas fornecidas.
Já o modelo de inovação aberta coleta as informações de modo colaborativo. Isso pode ser realizado a partir do financiamento de pesquisas em universidades ou de ecossistemas de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) – onde os resultados são apresentados pelas empresas participantes. A rede de dados é maior, o que gera um número maior de insights valiosos para as organizações envolvidas.
No modelo de inovação fechada, as ideias seguem apenas um fluxo dentro do funil de inovação. Isto é, eles têm um processo linear, passando pela criação e desenvolvimento da solução, e por fim ela é lançada ao mercado.
Já a inovação aberta consiste na colaboração entre diferentes stakeholders – parceiros, empresas, startups e outras pessoas envolvidas na criação e desenvolvimento da solução. Ou seja, ela segue um fluxo direcional, mas pode seguir outros rumos além, ultrapassando as barreiras da empresa e encontrando caminhos externos, que permitem a abertura de novos mercados.
Agora que você já sabe o que é open innovation, confira, a seguir, os principais benefícios desta abordagem.
Com auxílio do open innovation, as organizações conseguem ter acesso a fontes externas de inovação, por meio de clientes, fornecedores, instituições de investigações e startups. Na prática, isso oferece um amplo acesso a novas ideias, conhecimentos e experiências que não estariam disponíveis internamente.
Na prática, a troca de experiências, conhecimento e tecnologias impulsiona a inovação. Afinal, a empresa ganha aliadas externas e pode trabalhar junto a concorrência na hora de desenvolver uma tecnologia disruptiva, por exemplo.
No entanto, é essencial ter cuidado com os riscos legais envolvidos, como a proteção de propriedade intelectual. Essas informações devem estar presentes no contrato de parceria. O documento também deve estabelecer quais informações serão abertas a agentes externos e as regras de confidencialidade.
Além das ideias e inovações, os riscos também são compartilhados entre os diferentes parceiros.
Em outras palavras, a inovação aberta representa uma redução significativa dos riscos e custos envolvidos no desenvolvimento de novos produtos ou tecnologias, além de minimizar os riscos inerentes à inovação.
Ao utilizar o open innovation, as organizações conseguem se adaptar mais facilmente às mudanças do mercado. Dessa forma, ao aproveitar as contribuições externas, a empresa pode responder rapidamente às tendências emergentes, às necessidades dos clientes e à inovação tecnológica.
O método de aplicação desta abordagem pode variar conforme as necessidades da sua empresa, área de atuação, estratégia de inovação adotada e valores a serem investidos.
Confira, abaixo, dois exemplos de aplicação do open innovation.
Semelhante aos desafios de inovação – onde a empresa solicita ajuda externa de participantes para solucionar problemas, os hackathons promovem maratonas de inovação. De modo simples, este modelo envolve a formação de times multidisciplinares, programação, desenvolvimento de protótipos e muita colaboração.
Os hackathons envolvem desenvolvedores, empreendedores, designers e entusiastas da inovação que, juntos, devem criar soluções para um determinado desafio.
A NASA possui diferentes iniciativas neste formato, por meio do NASA Tournament Lab, que hospeda desafios e competições, incentivando a participação de pessoas do mundo todo para solucionar problemas complexos.
São espaços voltados à colaboração, geração de ideias e compartilhamento de ideias, onde os clientes e fornecedores podem dar suas contribuições à empresa. Geralmente, são criados ambientes digitais e virtuais, por meio do uso de inteligência artificial e machine learning – que operam como plataformas de inovação –, onde a comunidade pode co-criar soluções junto à marca.
A farmacêutica Bayer criou uma área de inovação aberta em 2015 na América Latina, com o intuito de promover a inovação na agricultura por meio de parcerias com universidades, órgãos públicos e empresas da região.
Já a empresa de brinquedos Lego visa estimular seus clientes a compartilharem suas ideias de design em um ambiente virtual. As peças sugeridas podem, inclusive, ir para as prateleiras das lojas.
Como vimos até aqui, o open innovation, modelo de inovação pautado na colaboração entre empresas, startups e stakeholders tende a crescer cada vez mais. A rápida transformação digital potencializa o open innovation.
Isso porque, a inovação aberta pode ser uma ferramenta econômica e pontual na hora de desenvolver ideias e tecnologias disruptivas. Na prática, ela promove a colaboração entre diferentes profissionais, a fim de melhorar ou criar uma nova solução.
Portanto, ao olhar através do seu negócio na busca por soluções para problemas difíceis, é possível gerar ideias valiosas, expor-se a novos conjuntos de conhecimentos e capacidades e até mesmo aumentar seu perfil público junto a clientes e investidores.
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